MENSAGEM DA SECRETÁRIA EXTRAORDINÁRIA DE CULTURA DO RN, ISAURA ROSADO, PELA OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DO MUSEU NÍSIA FLORESTA
Um Estado - além das fronteiras geográficas - é feito, principalmente por seus nativos. Homens e mulheres que compõem a argamassa humana de lutas, conquistas e glórias. O Rio Grande do Norte tem na figura memorável de Nísia Floresta - uma prodigalidade que muito contribuiu para inscrever o Estado na história tanto nacional quanto internacional das lutas femininas.
Escritora, educadora, indianista, abolicionista e feminista, Nísia Floresta foi uma mulher de muitas lutas: defendia negros, índios e, sobretudo os direitos das mulheres. Com a marca do pioneirismo, é uma das responsáveis pela consolidação dos direitos femininos no Brasil e no mundo. Cunhou uma frase célebre e que me recordo sempre, que muito explicita os ideais das mulheres que não fogem à luta: "Ensinai às mulheres se queres modificar o mundo". Decerto ela muito se orgulharia se testemunhasse os patamares alcançados pelas mulheres nos séculos XX e XXI.
Nascida Dionísia Gonçalves Pinto, em Papary, Nísia Floresta viveu também em Pernambuco e depois se fixou no Rio de Janeiro, onde fundou o Colégio Augusto, uma escola para mulheres, cuja estrutura já rompia com os padrões vigentes, já que educação e conhecimento eram um privilégio masculino. Em meados do século 19 muda-se com os dois filhos, Lívia Augusta e Augusto para a Europa, vivendo em países como França e Itália, sem nunca perder de vista suas raízes e seus ideais, publicando livros, concomitantemente, no Brasil e no exterior.
Esse breve resumo sobre a vida e o legado de Nísia Floresta, que faço questão de citar, objetiva primordialmente afirmar meu orgulho e louvor de termos no sangue nativo uma mulher de colossal importância para a literatura, a história e a consolidação dos direitos de gênero. E que agora, numa iniciativa do Centro de Documentação e Comunicação Popular (Cecop), cujo projeto de criação do Museu Nísia Floresta foi selecionado no Programa Mais Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), do Ministério da Cultura, com louvor, alcançando o 2º lugar em excelência, a cidade de Nísia Floresta conta, a partir de agora, com esse importante espaço de preservação da memória, de incentivo à pesquisa e de práticas artísticas e culturais.
Sendo assim, o Museu Nísia Floresta, a meu ver, contribui categoricamente para o enaltecimento ao orgulho potiguar, naquilo que nos é mais precioso: a identidade com uma filha tão dileta e tão preciosa que foi e sempre será, no seu eterno legado, Nísia Floresta. Minhas congratulações e meus aplausos à cidade de "Brasileira Augusta".
Escritora, educadora, indianista, abolicionista e feminista, Nísia Floresta foi uma mulher de muitas lutas: defendia negros, índios e, sobretudo os direitos das mulheres. Com a marca do pioneirismo, é uma das responsáveis pela consolidação dos direitos femininos no Brasil e no mundo. Cunhou uma frase célebre e que me recordo sempre, que muito explicita os ideais das mulheres que não fogem à luta: "Ensinai às mulheres se queres modificar o mundo". Decerto ela muito se orgulharia se testemunhasse os patamares alcançados pelas mulheres nos séculos XX e XXI.
Nascida Dionísia Gonçalves Pinto, em Papary, Nísia Floresta viveu também em Pernambuco e depois se fixou no Rio de Janeiro, onde fundou o Colégio Augusto, uma escola para mulheres, cuja estrutura já rompia com os padrões vigentes, já que educação e conhecimento eram um privilégio masculino. Em meados do século 19 muda-se com os dois filhos, Lívia Augusta e Augusto para a Europa, vivendo em países como França e Itália, sem nunca perder de vista suas raízes e seus ideais, publicando livros, concomitantemente, no Brasil e no exterior.
Esse breve resumo sobre a vida e o legado de Nísia Floresta, que faço questão de citar, objetiva primordialmente afirmar meu orgulho e louvor de termos no sangue nativo uma mulher de colossal importância para a literatura, a história e a consolidação dos direitos de gênero. E que agora, numa iniciativa do Centro de Documentação e Comunicação Popular (Cecop), cujo projeto de criação do Museu Nísia Floresta foi selecionado no Programa Mais Museus, do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), do Ministério da Cultura, com louvor, alcançando o 2º lugar em excelência, a cidade de Nísia Floresta conta, a partir de agora, com esse importante espaço de preservação da memória, de incentivo à pesquisa e de práticas artísticas e culturais.
Sendo assim, o Museu Nísia Floresta, a meu ver, contribui categoricamente para o enaltecimento ao orgulho potiguar, naquilo que nos é mais precioso: a identidade com uma filha tão dileta e tão preciosa que foi e sempre será, no seu eterno legado, Nísia Floresta. Minhas congratulações e meus aplausos à cidade de "Brasileira Augusta".
Nísia Floresta, 28 de Março de 2012.
Museu Nísia Floresta
Fotos extraídas da internet.
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