quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Seis & Meia com nova data


O Projeto Seis e Meia não ocorrerá na próxima terça, dia 04 de outubro. A mudança da data se deu em razão do feriado estadual desta segunda feira. A Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) informa que a nova data será dia 18 de outubro e possivelmente terá como atração nacional o violonista gaúcho Yamandú Costa. A atração local ainda será definida. Em Mossoró, o Seis e Meia ocorrerá no dia 19.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

2º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do RN (OSRN) em Mossoró

O Teatro Dix-huit Rosado, em Mossoró, ficou lotado para assistir ao 2º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do RN (OSRN), que apresentou duas peças: “A Flauta Mágica” (Mozart) e Sinfona No. 5 (Tschaikowsky). “A música pode atingir todas as classes (sociais).


Padre Pedro Ferreira da Costa, 75, assumiu a regência da OSRN no início de maio. Natalense, filho caçula de cinco irmãos de Adauto Ferreira da Costa e Ana Gomes da Costa. Aos sete anos fez parte de uma banda de música do Departamento de Educação (atual Secretaria de Educação) em Natal. tocando trompete. Aos 11 anos entrou no Seminário de São Pedro, onde fez ginário e clássico. Depois graduou-se com o Bacharelado em Filosofia e Teologia. Posteriormente fez Mestrado e Doutorado, na Itália, na Universidade Gregoriana de Roma (Filosofia) e Instituto de Música de Roma (Regência e polifonia). É criador do Madrigal da Escola de Música da UFRN e do Coral Canto do Povo. É também secretário do Arcebispado da Arquidiocese de Natal e tem, como clérigo, sob sua responsabilidade a comunidade Mateus Moreira, no bairro de Dixsept-Rosado. Padre Pedro Ferreira já regeu a OSRN em outras ocasiões, de maneira informal. E, juntamente na regência do Coral Canto do Povo, foi convidado para reger outras orquestras sinfônicas como a de Pernambuco. Faz parte dos instrutores da Fundação Nacional da Arte (Funarte), responsável por reciclar maestros.


Até amanhã Secultrn/FJA promove atividades em Mossoró

A Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) segue com vasta programação em Mossoró. Depois do 2º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do RN (OSRN), no Teatro Dix-huit Rosado, na segunda-feira, 26 de setembro. Nesta terça, é dia de Concerto Didático da OSRN no mesmo local, a partir das 9h. À tarde, no Auditório da Biblioteca Ney Pontes, a partir das 15h, haverá reunião para discutir a situação do Teatro Lauro Monte Filho com a classe artística e presença da secretária Extraordinária de Cultura, Isaura Rosado, e a secretária Estadual de Infraestrutura, Kátia Pinto, que vai traçar um cronograma de execução das obras do referido Teatro. Na quarta-feira, 28 de setembro, será o ponto alto das atividades culturais da Secultrn/FJA em Mossoró, que ocorrerá na Galeria de Arte Memorial da Resistência, a partir das 18h30, com a seguinte programação:

·         Abertura da Exposição “Joias da Pinacoteca”, com obras de Parreiras, Maria do Santíssimo, Moura Rabelo e Abrahan Palatinik.

·         Assinatura do Termo de Convênio entre o Governo do Estado, representado pela Secultrn/FJA e a Prefeitura de Mossoró, para catalogar, digitalizar, publicar em meio magnético e disponibilizar o acervo do fotógrafo Manuelito Pereira dos Santos Magalhães Benigno, que conta com milhares de imagens que registram a cidade de Mossoró, em vários aspectos, costumes, pessoas e arquitetura, no período entre 1933 a 1980.


·         Lançamento da revista Preá # 24, sob o tema “Mar e Sertão”, editado pelo coordenador de Comunicação da Secultrn/FJA, Mário Ivo Dantas Cavalcanti.

·         Lançamento dos livros “O Teatro Brasileiro na Visão de Meira Pires, Procópio Ferreira e Raul Cortez”, organizado por Maria do Nascimento Bezerra, contendo depoimentos desses três grandes ícones do teatro brasileiro, a partir de entrevistas deles nos anos 1970. E a obra “Repouso do Adônis - Bocas que Murmuram”, que traz duas peças teatrais do jornalista e escritor, Paulo Jorge Dumaresq.


Acervo Fotográfico de Manuelito
O ar interiorano da cidade no início do século XX, seus habitantes e a arquitetura de Mossoró foram foco constante do olhar apurado do fotógrafo Manuelito Pereira dos Santos Magalhães Benigno, considerado um dos mais importantes fotógrafos de Mossoró. Foi ele quem registrou momentos históricos como a inauguração de uma das pontes que ligam o Centro ao Alto de São Manoel. Agora, a partir do convênio entre Prefeitura de Mossoró e Secultrn/FJA, a obra fotográfica de Manuelito ficará preservada para a posteridade. Mais de 40 mil imagens serão catalogadas, digitalizadas e publicadas em meio magnético com a finalidade de tornar ainda mais pública e divulgada esse que é o registro de uma cidade e seu povo.
Em agosto completou-se 100 anos de seu nascimento. E, para a secretária Extraordinária de Cultura e FJA, Isaura Rosado, não haveria momento melhor para homenagear e prestigiar a importância do legado fotográfico deixado por Manuelito.
Para o fotógrafo Giovanni Sérgio, Manuelito compôs em imagens a história de Mossoró, por quase meio século, como nenhum outro profissional da área fez em cidades do Estado.

O Teatro Brasileiro na visão de Meira Pires, Procópio Ferreira e Raul Cortez (organização, Maria do Nascimento Bezerra)
Inácio Meira Pires é, certamente, o dramaturgo potiguar de maior projeção nacional de que se tem conhecimento. Foi ele quem criou, lançou e programou a implantação do Plano Nacional de Popularização do Teatro,  na época em que dirigiu o Serviço Nacional de Teatro. Conseguia aliar talento para escrever peças e gerir administrativamente setores públicos culturais, como é o caso do Teatro Alberto Maranhão. “Comecei minha carreira artística fazendo circos no quintal da minha casa, na Rua São José, no glorioso município de Ceará-Mirim. Ali, ainda muito moço, vi despertar a minha vocação artística”, assim começa a parte de entrevistas de Meira Pires no livro, que traz importantes informações como a reforma no Teatro Carlos Gomes (atual Alberto Maranhão) e peculiaridades como as opiniões de Meira Pires a respeito da inserção de palavrões nos textos teatrais.
Considerado um dos maiores atores da dramaturgia brasileira, o livro também realça desempenho e a importância do “príncipe dos atores”, Procópio Ferreira, pai da gloriosa Bibi Ferreira. Em certo trecho da entrevista concedida em maio de 1975 no Hotel Internacional dos Reis Magos, em Natal, a pergunta: “O senhor sempre foi um home de teatro? E a resposta: Sempre, desde os seis anos quando fui ao teatro pela primeira vez, não como ator, mas como espectador (...). Desde que assisti ao primeiro espetáculo nunca mais deixei de pensar em fazer teatro”.
Sua primeira peça foi Amigo, Mulher e Marido, fazendo o papel de um criado, em 1917, no Teatro Carlos Gomes. Seu maior sucesso no teatro foi o espetáculo Deus lhe Pague, de Joracy Camargo, com o qual viajou o país inteiro e foi para o exterior. Participou de mais de 400 peças e teve uma carreira de mais de 60 anos.
No capítulo Um ator definindo seu espaço, o leitor será tomado pelas histórias e trajetória profissional do saudoso Raul Cortez, que tinha fortes laços com o Rio Grande do Norte e que concedeu essa entrevista durante uma estada sua em Natal. Cursando Direito, aos 22 anos Raul Cortez descobriu que sua vocação seria para os palcos. No livro, dentre outras informações, o leitor fica sabendo que sua estreia foi em 1955 e no cinema, no ano seguinte fez o filme “O pão que o diabo amassou”. Na peça “Os Monstros”, em 1970, encarou o primeiro nu no teatro brasileiro. Ao longo de sua carreira foram mais de 60 peças teatrais, 20 novelas e 28 filmes.
Repouso do Adônis e Bocas que Murmuram
O livro Repouso do Adônis e Bocas que Murmuram, de Paulo Jorge Dumaresq, traz, no primeiro texto, uma seleta de tipos nordestinos clássicos: a cafetina, o delegado, o caboclinho astuto, dentre outros. De acordo como o poeta Carlos Henrique Leiros, que escreveu a orelha do livro, a obra pretende esmiuçar a incômoda atuação da imprensa entre o denunciar e o ignorar. Ele afirma que, em qualquer redação, jornalistas, mesmo com ideologias antagônicas, debatem a própria condição de arautos da notícia. E é assim, passando do riso ao pranto, que Paulo Dumaresq conduz sua obra.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Mossoró abrigará várias ações culturais da Secultrn

A Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) terá uma vasta programação em Mossoró entre os dias 26 e 28 de setembro. A primeira atividade cultural será o 2º Concerto Oficial da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte, no Teatro Dix-Huit Rosado, na segunda-feira, 26, a partir das 20h. No dia seguinte, a partir das 9h e no mesmo local, a OSRN fará o Concerto Didático para alunos das redes públicas e particulares da cidade. O ponto alto da programação será na quarta-feira, 28 de setembro, na Galeria de Arte Memorial da Resistência, a partir das 18h30.
Segue a programação:
• Abertura da Exposição "Joias da Pinacoteca", com obras de Parreiras, Maria do Santíssimo, Moura Rabelo e Abrahan Palatinik.
• Abertura do processo licitatório de restauração do Teatro Lauro Monte Filho, no valor de R$ 700 mil.
• Assinatura do Termo de Convênio entre o Governo do Estado, representado pela Secultrn/FJA e a Prefeitura de Mossoró, para catalogar, digitalizar, publicar em meio magnético e disponibilizar o acervo do fotógrafo Manuelito Pereira dos Santos Magalhães Benigno, num total de 40.310 imagens que registram a cidade de Mossoró, em vários aspectos, costumes, pessoas e arquitetura, no período entre 1933 a 1980.
• A revista Preá n° 24 também será lançada na ocasião com o tema "Mar e Sertão".
• O livro "O Teatro Brasileiro na Visão de Meira Pires, Procópio Ferreira e Raul Cortez", organizado por Maria do Nascimento Bezerra, contendo depoimentos desses três grandes ícones do teatro brasileiro, a partir de entrevistas deles nos anos 1970.
• E lançamento do livro "Repouso do Adônis - Bocas que Murmuram", que traz duas peças teatrais de Paulo Jorge Dumaresq.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Oficina de Cenografia terá nova data


A pedido da Funarte foi adiada a data da Oficina de Cenografia para a classe teatral do Rio Grande do Norte, ministrada pelo autor, diretor, cenógrafo e figurinista, João Denys, natalense radicado em Recife (PE). Com a modificação, os dias agora serão: 20, 21 e 22 de outubro. E não no final de setembro e início de outubro, como foi divulgado anteriormente. Essa Oficina é uma realização conjunta entre a Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte). As vagas são limitadas. Informações e inscrições nos telefones: 3232 5325 ou 3232 5307.
João Denys também é maquiador, iluminador, sonoplasta, programador visual, ator, professor e ensaísta. De acordo com a Enciclopédia Itaú Cultural, seu trabalho se caracteriza por certo conceptismo estético atualizado, pelo diálogo com outros textos e pelo apuro formal. Parte significativa de seus ensaios e de sua dramaturgia está voltada para o imaginário nordestino, em viés universalizante. Mora em Recife há mais de 30 anos. Frequentou o Curso Regular de Teatro - Formação do Ator, no Teatro Hermilo Borba Filho (THBF), em Olinda, Pernambuco, entre 1977 e 1979. Mesmo ano em que começou a participar do Grupo de Teatro Hermilo Borba Filho (GTHBF), dirigido por Marcus Siqueira. No GTHBF, João Denys encontra espaço, em dezembro de 1977, para encenar Gioconda, de sua autoria, apresentada por Marcus Siqueira como um texto pleno de liberdade, em tempos sombrios. Em 1981 concluiu o Bacharelado em Comunicação Visual pela UFPE. Em 1983 ganhou os Prêmios Especial de Melhor Cenografia e de Melhor Ator no 3º Festival de Teatro do Recife, com a peça A Visita de Sua Excelência, de Luiz Francisco Rebello, direção de Carlos Bartolomeu. De 1982 a 1986, é professor da Fundação Centro de Comunicação Social do Nordeste (Fundação Cecosne) e realiza espetáculos de cunho didático com alunos-atores do Curso Regular de Teatro e também com o Grupo Profissional de Teatro de Bonecos (Teatroneco). Como ator e manipulador do espetáculo de teatro de bonecos Bumba!!! Meu Boi Dá Vida!, criação coletiva do Teatroneco/Cecosne, apresenta-se em  Córdoba, Bilbao, Sevilha, Zaragoza e Madri, na Espanha, pela União Internacional de Marionetistas/Unima Internacional, em dezembro de 1983.
Denys integra o corpo docente da UFPE desde 1986, para ministrar as disciplinas de cenografia, maquiagem, indumentária, iluminação, metodologia do teatro, sonoplastia para teatro, história do teatro, interpretação, entre outras.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nota Aberta da Secultrn/FJA

Nota Aberta da Secultrn/FJA a respeito da Carta Aberta dos Grupos de Teatro

Em reunião realizada no dia 19 de setembro de 2011 representantes dos grupos de teatro apresentaram à Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA), respostas às propostas feitas pela secretária Isaura Rosado, em reunião anterior, realizada no dia 26 de agosto de 2011.
Naquela reunião, os grupos de teatro convidados pela Secultrn/FJA foram informados que na projeção de pagamento dos débitos dos R$ 8 milhões da gestão anterior já foram liquidados R$ 3 milhões. Naquela ocasião, eles também foram informados que o Governo RN vai priorizar o pagamento das ações já executadas do setor, no que concerne aos: Auto de Santana, em Caicó (no valor de R$ 249 mil), o Festival Agosto de Teatro (R$ R$ 160 mil) e o Auto de São João, em Assu (R$ 139 mil).
Ainda na reunião de agosto, a secretária Isaura Rosado solicitou aos grupos de teatro que, no Edital Chico Vila de Circulação (12 grupos beneficiados, no valor de R$ 131 mil) e o Prêmio Lula Medeiros de Teatro de Rua (10 grupos beneficiados no valor de R$ 88 mil), fossem feitas alterações no objeto de ambos, para sintonizar com os objetivos do atual Governo da seguinte maneira: cada grupo premiado lideraria junto aos bairros de Natal e interior a celebração do ciclo natalino, envolvendo manifestações existentes nos bairros. Sendo assim, a proposta também ampliaria o número de grupos envolvidos nos dois processos de 22 para 40, e os valores de 219 mil reais subiriam para R$ 800 mil. Proposta não aceita pelos representantes dos grupos.
No encontro mais recente no início desta semana, os representantes das artes cênicas entregaram ainda à secretária uma proposta de política cultural para o segmento. Documento ainda não analisado em sua totalidade. Porém, Isaura Rosado deixou clara a disposição da Secultrn/FJA em manter o diálogo com todas as classes artísticas, incluindo-se a dos fazedores de Artes Cênicas do Estado e se mostrou simpática e sensível às propostas apresentadas, afirmando aos presentes que seu intuito era trabalhar em conjunto e em sintonia.
Assessoria de Comunicação da Secretaria Extraordinária de Cultura e FJA (Secultrn)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Privado é Público apresenta acervo particular de Dorian Gray Caldas

Foto: Alexandro Gurgel/Internet

Obras de grandes nomes das artes plásticas como Di Cavalcanti, Brennand, Darel Valença, Bruno Giorgi, Maria Bonomi, Augusto Rodrigues, Newton Navarro e Thomé Filgueira farão parte da próxima exposição Dorian de Dorian, do projeto Privado é Público, da Secultrn/FJA, que ocorre na Galeria Newton Navarro, a partir desta quinta-feira, 22 de setembro, às 19h30. Isso graças ao acervo particular do artista Dorian Gray Caldas, convidado desta edição, que vai disponibilizar parte do seu vasto material, fruto de presentes que ganhou ao longo da vida dos amigos e artistas plásticos de renome nacional e internacional.
Ele disse que selecionou alguns nomes que considera importantes e "atraentes" pelo valor de suas obras. "Quase todos os quadros e peças que vou expor foram aquisições a partir de contatos pessoais", revela o artista, deixando escapar o apego e afetividade a essas obras. "Não tem como a gente não ter um envolvimento com o autor e sua obra, a gente vira um admirador", confessou Dorian Gray.
Sobre a ideia do projeto Privado é Público, que disponibiliza na Galeria Newton Navarro, acervos particulares para o grande público que, antes, eram reservados apenas aos íntimos dos seus colecionadores, uma ideia muito boa: "A iniciativa de Isaura Rosado é muito interessante porque ela acaba redescobrindo aquilo que, de certa maneira estava escondido", opinou o convidado.
Considerado uma das maiores expressões das artes plásticas contemporâneas do Estado, Dorian Gray Caldas não vai deixar os visitantes sem um pouco de sua obra. Ele deverá expor algumas peças que fazem parte da sua própria coleção. E, embora não seja muito afeito a exibições, Dorian Gray Caldas cedeu aos pedidos e também disponibilizará algumas comendas, diplomas e medalhas que recebeu ao longo de sua vida, como por exemplo, o Grand Prix da Bélgica, que para ele foi uma "surpresa total" quando recebeu. A embaixatriz da China também reconheceu o talento do pintor potiguar e também já lhe enviou um Medalhão da China, em homenagem à sua obra. "Agora, o que me dá satisfação é o reconhecimento das coisas que eu fiz aqui em Natal, porque é minha terra, são meus conterrâneos", diz modestamente.
Dorian Gray Caldas é pintor, escultor, tapeceiro e poeta. Nasceu no dia 16 de fevereiro de 1930 em Natal (RN). O interesse pela arte nasceu cedo, motivado por uma vocação inata. Sua primeira exposição foi em 1950, quando organizou junto com pintores como Newton Navarro e Ivon Rodrigues, o 1º Salão de Arte Moderna de Natal. A partir daí, participou de várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Artista incansável, já produziu mais de 10 mil obras em pinturas a óleo, gravuras, bicos-de-pena, desenhos, paineis, tapeçarias e esculturas. Como muralista fez vários paineis como o Painel do Aeroporto Augusto Severo (Autos da Cidade do Natal) e a arte mural do Presépio de Natal, projeto de Niemeyer. Escreveu 36 livros entre eles: Dias Lentos; Geografia do Medo; Dicionário das Artes Plásticas no RN. Seu talento artístico é reconhecido internacionalmente e contabiliza prêmios importantes como Medalha de Ouro no Gran Prix da Bélgica (1971), além dos diplomas nos 20º, 21º e 23º Salões internacionais de Revin (França). No Brasil recebeu vários prêmios de pintura como o de Cândido Portinari de Pintura pela UBE (2007) e em 2008 recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela UFRN e a Medalha do Mérito Luis da Câmara Cascudo, da Assembleia Legislativa do RN. Algumas de suas tapeçarias podem ser encontradas em lugares como o Banco do Brasil, em Zurique (Suíça) no Departamento de Segurança da Casa Branca, em Washington (EUA), Museu Nacional de Arte Decorativa, em Buenos Aires. Dorian Gray Caldas é membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do RN.

Projeto Privado é Público – Dorian de Dorian
Vernissage -
Dia: 22, quinta-feira
Hora: 19h30
Local: Galeria Newton Navarro, FJA.

Carmem Dolores lança livro de poemas durante a Vernissage


O Sonho é o que embala a Alma é o primeiro livro de poesias da bacharel em Relações Públicas, Carmem Dolores, 47, que será lançado, pela Gráfica Manimbu, na ocasião da abertura do Projeto Privado é Público, nesta quinta-feira, 22 de setembro, às 19h, na Galeria de Artes Newton Navarro, na Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto.
A relação com os versos existe desde que Carmem Dolores é adolescente. Mas, só agora ela criou coragem e resolveu torna-los públicos em livro. Filha de José Pinto Freire e Dolores Medeiros Freire, Carmem Dolores, nas palavras do professor e amigo que escreve no contra-capa do livro, Espedito Cardoso de Araújo, "inspira a todos lições de paz, esperança, amor e perseverança". "Fez do casamento a sua nova inspiração; da maternidade, o novo sentido para a sua vida, e da poesia, a mais verdadeira forma de cantar a vida, nesse verdadeiro sonho dos amantes", diz ele em certo trecho.
Cadeirante por conta de uma enfermidade, Carmem Dolores não se deixa levar pelo vitimismo e no poema, "Eu não ando: Voo...", deixa transparecer sua forma de viver, quando escreve: "Não andam os meus pé/ Em terra firme,/ Deixando minhas pegadas/ Pelo chão. / Mas deixo o sentimento/ De amplitude,/ Voando na altitude / Das asas do meu coração".
Lançamento de livro
Dia: 22, quinta-feira
Hora: 19h
Local: Galeria Newton Navarro, na Fundação José Augusto
Preço: R$ 20

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Noite de conversa e charges no TCP

Logo mais, às 19h30, no Teatro de Cultura Popular (TCP), o público natalense poderá conferir mais uma edição do Projeto Arte Potiguar no Mundo, uma iniciativa da Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA), que traz sempre uma personalidade potiguar que se destaca em centros urbanos brasileiros ou de outros países. Desta vez quem volta à nossa Capital é o premiado chargista Cláudio Oliveira, que começou sua carreira como chargista futebolístico na Tribuna do Norte e hoje tem renome nacional.



Cláudio desde cedo teve uma carreira vitoriosa. Quando morava em Natal, passou pelos principais jornais da época e em 1977 passou a fazer charge política, influenciado por Henfil, cartunista mineiro que na época também estava morando em Natal por causa de problemas de saúde. Foi Henfil quem levou o trabalho de Cláudio para O Pasquim, um semanário carioca que se havia se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Cláudio vivenciou àquele período de efervecência política, a época das greves, do surgimento de Lula, da volta dos exilados, sempre produzindo suas charges que, de certa forma, contam um pouco da história do Brasil. Em sua carreira, conta que já chegou a ser processado, mas nunca se intimidou. Trabalha diariamente e guarda com carinho a lembraça de sua primeira charge no semanário O Pasquim, sobre direitos humanos.

Nascido no bairro das Rocas, Cláudio de Oliveira, que é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especializado em Artes Gráficas pela Escola Superior de Artes Industriais de Praga, na República Tcheca, transferiu-se para São Paulo em 1993, quando se tornou chargista da Folha da Tarde. Em 1999, foi chargista do Agora São Paulo, do Grupo Folha e de 2001 a 2002, manteve a coluna Ribalta na Folha de São Paulo.
E é sobre sua vida e suas experiências exitosas que ele vem falar hoje à noite no TCP. A entrada é gratuita.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cláudio Oliveira é convidado do Arte Potiguar no Mundo segunda, 19/09


O reconhecido chargista Cláudio de Oliveira, natalense, radicado em São Paulo, será o próximo convidado do projeto Arte Potiguar no Mundo, uma realização da Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA). A palestra sobre sua trajetória profissional será no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, na próxima segunda-feira, 19 de setembro, às 19h30. A entrada é gratuita.

Cláudio de Oliveira é potiguar, formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especializado em Artes Gráficas pela Escola Superior de Artes Industriais de Praga, na República Tcheca. Conhecido nacionalmente pelas suas charges, Cláudio de Oliveira começou a publicar em 1976, no jornal Tribuna do Norte, de Natal. Em 1977 passou a colaborar com o Pasquim e em 1982 com a Voz da Unidade. Transferiu-se para São Paulo em 1993, quando se tornou chargista da Folha da Tarde e em 1999 do Agora São Paulo, do Grupo Folha. De 2001 a 2002, manteve a coluna Ribalta na Folha de S. Paulo.

É autor dos livros O que vier eu traço (1988) Já era Collor, em co-autoria (1992) Pittadas de Maluf, premiado com o troféu HQ Mix como melhor livro de charges de 1998 Lula Ano Um (2004) e Pizzaria Brasil (2007). Ganhador do Prêmio Vladimir Herzog, de 1996, na categoria Artes e da medalha Angelo Agostini de 2001 como melhor cartunista de São Paulo.

O projeto Arte Potiguar no mundo, começou em maio deste ano e já passaram pelo palco do TCP nomes como o jornalista e crítico, Geraldo Edson, o editor José Xavier Cortez, o cineasta Moacyr Góis e o arquiteto Carlos Augusto Lira. Todos eles nomes potiguares que, em seu fazer artístico ou cultural têm muito o que contar sobre sua trajetória profissional. O Arte Potiguar no Mundo é uma iniciativa da Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) que objetiva mostrar ao público nomes locais que são referência em âmbito nacional e internacional.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Seis & Meia volta ao palco do TAM próxima terça-feira


A "cantriz" Zezé Motta será a primeira atração do Projeto Seis & Meia nesta temporada 2011. O show ocorrerá na próxima terça-feira, 13 de setembro, no Teatro Alberto Maranhão, a partir das 18h30. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia) e podem ser comprados na bilheteria do TAM a partir da sexta-feira, 9 de setembro.

Ao seu lado, abrirá a noite a cantora Sílvia Sol, que vai apresentar ao público o show Do Samba Novo a Bossa Jazz, trabalho que segundo ela, "fecha um ciclo" de canções não autorais interpretadas pela cantora. O repertório apresenta músicas conhecidas do público como bossa e samba, com uma pegada na essência do jazz.

A carreira de cantora da atriz Maria José Motta, que nasceu em Campos dos Goytacazes em 1944 e mudou-se dois anos depois para o Rio de Janeiro, é posterior à sua estreia nos palcos. Em 1971 ela começou a se apresentar como crooner das casas noturnas Balacobaco e Telecoteco em São Paulo. Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP "Gerson Conrad e Zezé Motta". De 1975 a 1979, lançou três LPs. Nos anos 1980, lançou mais três discos. O mais recente, gravado este ano é Negra Melodia (2011). Enquanto cantora chegou a representar o Brasil, a pedido do Itamaraty, em diversas cidades mundo afora: Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal.

Talentosa tanto na música como nas artes, o grande reconhecimento na carreira de atriz veio com o filme Xica da Silva, de 1976, quando ganhou o Troféu Candango de Melhor Atriz. Em novelas atuou em alguns sucessos como "Corpo a corpo", "Pacto de sangue", "A próxima vítima" e "Corpo dourado" e nas minisséries "Memorial de Maria Moura" e "Chiquinha Gonzaga", da Rede Globo, nas novelas "Kananga do Japão" e "Xica da Silva", e na minissérie "Mãe-de-santo", da Rede Manchete.


Na carreira de cantora, consta na biografia do Dicionário Cravo Albim da Música, sucessos da "cantriz" os seguintes destaques:"Dores de amores" e "Magrelinha", canções de Luiz Melodia, "Trocando em miúdos" (Chico Buarque e Francis Hime), "Prazer Zezé" (Rita Lee e Roberto de Carvalho), "Crioula" (Moraes Moreira) e "Senhora Liberdade" (Wilson Moreira e Nei Lopes).


Discografia

01. Gerson Conrad & Zezé Motta (1974) LP/CD 02. Zezé Motta (Prazer, Zezé) (1978) LP/CD 03. Negritude (1979) LP/CD 04. Anunciação / Negritude (1980) Compacto 05. Dengo (1980) LP/CD 06. O Nosso Amor / Três Travestis (1982) Compacto 07. Frágil Força (1984) LP 08. Quarteto Negro (Com Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas) (1987) LP/CD 09. La Femme Enchantée (1987) DVD 10. A Chave dos Segredos (1995) CD 11. Divina Saudade (2000) 12. E-Collection "Sucessos + Raridades" (2001) 2 CDS 13. Negra Melodia (2011) CD

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Exposição Fotográfica na CCP de Jardim do Seridó

Neste feriado 7 de setembro, a Casa de Cultura Popular Palácio Poeta Antônio Antídio de Azevedo, de Jardim de Seridó convida a todos para participarem da abertura da Exposição Fotográfica "As Festas do Sagrado Coração de Jesus, de Jardim do Seridó". A abertura se dará após a Novena.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Curso de Introdução Cultural e Empreendedorismo Musical


O Instituto Waldemar de Almeida da Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e FJA (Secultrn/FJA) está com inscrições abertas até próxima terça-feira, 13 de setembro, para o Curso Introdução à Produção Cultural e ao Empreendedorismo Musical - Módulo 1. Estão sendo oferecidas 40 vagas, divididas nos turnos matutino e vespertino, com aulas nas terças e quintas-feiras, das 9h às 11h e das 15h às 17h. O público alvo são pessoas ligadas à área de música e também em produção cultural. A matrícula custa R$ 10 e, mensalmente, é cobrado o mesmo valor como taxa. O curso terá duração até novembro deste ano. As aulas começarão na próxima terça-feira, 13 de setembro.

O instrutor do curso é Josenilton Tavares, antropólogo e produtor Cultural, com atuação nas áreas de Gestão e Elaboração de Projetos Culturais, curadorias de Editais e Comissão de Leis de Incentivos Fiscais. Segundo explicou, o curso tratará de noções de empreendedorismo para a música, Leis de Incentivo, elaboração de projetos culturais, mecanismos de patrocínio e planejamento estratégico de gestão, dentre outros temas.

Informações e matrículas pelo telefone: 84 3232 5357

sábado, 3 de setembro de 2011

Feira do Alecrim recebe em festa 30 bonequeiros do RN


Na Feira do Alecrim se ouvem os gritos... "olha o tomate", "a cenoura", "olha o peixe, a laranja," e "o mamulengo!". Isso mesmo! Na manhã de hoje, o cenário escolhido para o encerramento do I Encontro de Bonecos e Bonequeiros do RN foi a Feira do Alecrim e não poderia ter sido lugar melhor para reunir pessoas realizando cultura popular e se encontrando e interagindo com outras absolutamente encantadas e abertas para o teatro do João Redondo.

Os 30 mestres mamulengueiros que durante quatro dias foram foco das atenções desse Encontro inédito no Rio Grande do Norte montaram tenda no meio da Feira do Alecrim e, literalmente, fizeram a festa e encantaram os passantes e feirantes. Os corredores já estavam tomados de gente quando o espetáculo começou, muita dança, folia, causos e interatividade com os transeuntes. Se a feira no sábado já é animada, ficou ainda melhor, muitos esqueciam das compras e paravam para assistir ao espetáculo do riso fácil e sincero. Não tinha ninguém que, por uma simples espiada, não mostrasse um largo sorriso ou mesmo uma gargalhada.

E assim, um atrás do outro, os Mestres e seus personagens iam se apresentando e presenteando o público de uma manhã de sol forte, onde a sombra era disputada, mas ninguém parou para reclamar do calorão. E no final se formou um grande cortejo onde, criação e criaturas, personagens lúdicos do imaginário e da vida real, entraram Feira a dentro, com canções, dança e muita folia.
 
Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil

Um dos pontos mais importantes desse Encontro tem a ver com a possibilidade de apreciação e aprovação do pedido de registro junto ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) de tornar o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. De acordo com Graça Cavalcanti, presidente da Associação Potiguar de Teatro de Bonecos (APOTB), esse pedido de registro junto ao IPHAN foi encaminhado pela ABTB (Associação Brasileira de Teatro de Bonecos- UNIMA Brasil) em abril de 2004 e atualmente após a pesquisa documental e de campo dessa expressão popular nos estados do RN,PB,PE,CE e Brasília, com apoio de instituições diversas, entidades da sociedade civil, artistas e bonequeiros em geral, essas informações foram sistematizadas na forma de um dossiê de Registro, ou seja, um conjunto documental composto por textos, fotos, documentos diversos e vídeos e esse material está sendo objeto da apreciação do Conselho Consultivo do IPHAN, que se posicionará sobre o pedido do bem.

Texto: Alexandre Othon
Fotos: Cláudio Marques

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Encontro reúne pesquisadores e brincantes para discutir e celebrar a arte de manipular bonecos


Até próximo sábado, 3/09, o I Encontro de Bonecos e Bonequeiros do RN, que ocorre no Museu do Homem Missioneiro, na Vila Feliz em Pium, reúne pesquisadores para discutir essa manifestação tradicional que se mantém viva em vários estados do Nordeste brasileiro e em cidades como Brasília (DF) e Belém (PA).

Segundo Maria das Graças Cavalcanti Pereira, professora e pesquisadora da UFRN e presidente da Associação Potiguar de Teatro de Bonecos (Apotb), o objetivo central desse Encontro é fazer com que as pessoas conheçam o João Redondo. Hoje, sexta-feira, a programação com discussões seguem na Vila Feliz em Pium, a partir das 8h30 e vão até as 14h. A partir das 19h, no Palácio Potengi, o público pode ver as apresentações de Mestres de Riachuelo, São Rafael e Bento Fernandes. Às 19h30, no Museu Café Filho, Mestres de Currais Novos e Natal. E às 20h, na Praça André de Albuquerque, terá a apresentação do Mestre Ivo Bezerra, da capital. Amanhã, com o encerramento, haverá uma grande apresentação de mestres bonequeiros na Feira do Alecrim, das 9h às 11h.
 Quem abriu as discussões de ontem, quinta-feira, na Vila Feliz, foi o professor Dr. Ricardo Eiker Canella, da UFPB, falando sobre a temática “A Construção do Personagem no João Redondo de Chico Daniel”, atentando para características daquele mestre dos bonecos, como a “caricaturização” das vozes. “Ele era um homem tímido, mas que quando se colocava atrás do biombo se revelava uma pessoa extremamente desenvolta e engraçada, fazendo vozes diferentes para dar vida às suas histórias que agradavam a crianças e adultos”, disse em certo momento da palestra.
 A presidente da Apotb, Graça Cavalcanti, também palestrante, aproveitou o momento para agradecer o incentivo da Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA) ao inserir os brincantes de João Redondo no Agosto da Alegria. Disse ainda, que diante da existência de muitas denominações – em outros Estados os bonecos são chamados de Calungas, Mamulengos, para designar o mesmo tipo de brincadeira – a Apotb preferiu imprimir o nome original para o Encontro, chamando o João Redondo de Boneco, a forma que é tradicionalmente conhecido. De acordo com ela, historicamente a tradição da brincadeira é predominantemente masculina e talvez isso explicasse o número de homens presentes na platéia.
O palestrante seguinte veio do Rio de Janeiro falar sobre “Memória e História no teatro de João Redondo no RN”. Ex integrante de um grupo de teatro de bonecos chamado A Revisão, o professor Umberto Braga viajou o Brasil todo se dedicando totalmente à cultura popular. Em 1980, levou para a Organização dos Estados Americanos (OEA), nos EUA, uma exposição sobre o Teatro Popular de Bonecos do Nordeste.  De acordo com ele, vários países tiveram essas manifestações, mas deixaram de cultivá-las e hoje o Brasil é o único país que a mantém viva.  Ele ressaltou que Encontros como esse que estava participando É a “prova de que essa brincadeira ainda está bem viva”, declarou.
 Dentre os participantes do evento, um chamava atenção pela pouca idade, se comparada aos demais bonequeiros. Era Geraldo Zacarias, 31, vice presidente da Apotb, que revelou ter aprendido o “ofício” lá pelos 16 anos, por influência de familiares. Zacarias, que nasceu em João Câmara, é historiador formado pela UFPB e leciona em Pureza.

Segundo explicou, a manipulação do João Redondo tem duas motivações: “gostar do que faz e também porque é esse é um dos teatros mais antigos do mundo, capaz de mexer com a imaginação popular”. A paixão pelo teatro de bonecos ele pretende passar para o filho, que tem apenas 3 anos, mas já gosta de brincar com os bonecos. É dessa forma que a tradição encontra a possibilidade de se manter viva, passando de geração a geração.