Na Feira do Alecrim se ouvem os gritos... "olha o tomate", "a cenoura", "olha o peixe, a laranja," e "o mamulengo!". Isso mesmo! Na manhã de hoje, o cenário escolhido para o encerramento do I Encontro de Bonecos e Bonequeiros do RN foi a Feira do Alecrim e não poderia ter sido lugar melhor para reunir pessoas realizando cultura popular e se encontrando e interagindo com outras absolutamente encantadas e abertas para o teatro do João Redondo.
Os 30 mestres mamulengueiros que durante quatro dias foram foco das atenções desse Encontro inédito no Rio Grande do Norte montaram tenda no meio da Feira do Alecrim e, literalmente, fizeram a festa e encantaram os passantes e feirantes. Os corredores já estavam tomados de gente quando o espetáculo começou, muita dança, folia, causos e interatividade com os transeuntes. Se a feira no sábado já é animada, ficou ainda melhor, muitos esqueciam das compras e paravam para assistir ao espetáculo do riso fácil e sincero. Não tinha ninguém que, por uma simples espiada, não mostrasse um largo sorriso ou mesmo uma gargalhada.
E assim, um atrás do outro, os Mestres e seus personagens iam se apresentando e presenteando o público de uma manhã de sol forte, onde a sombra era disputada, mas ninguém parou para reclamar do calorão. E no final se formou um grande cortejo onde, criação e criaturas, personagens lúdicos do imaginário e da vida real, entraram Feira a dentro, com canções, dança e muita folia.
Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil
Um dos pontos mais importantes desse Encontro tem a ver com a possibilidade de apreciação e aprovação do pedido de registro junto ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) de tornar o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. De acordo com Graça Cavalcanti, presidente da Associação Potiguar de Teatro de Bonecos (APOTB), esse pedido de registro junto ao IPHAN foi encaminhado pela ABTB (Associação Brasileira de Teatro de Bonecos- UNIMA Brasil) em abril de 2004 e atualmente após a pesquisa documental e de campo dessa expressão popular nos estados do RN,PB,PE,CE e Brasília, com apoio de instituições diversas, entidades da sociedade civil, artistas e bonequeiros em geral, essas informações foram sistematizadas na forma de um dossiê de Registro, ou seja, um conjunto documental composto por textos, fotos, documentos diversos e vídeos e esse material está sendo objeto da apreciação do Conselho Consultivo do IPHAN, que se posicionará sobre o pedido do bem.
E assim, um atrás do outro, os Mestres e seus personagens iam se apresentando e presenteando o público de uma manhã de sol forte, onde a sombra era disputada, mas ninguém parou para reclamar do calorão. E no final se formou um grande cortejo onde, criação e criaturas, personagens lúdicos do imaginário e da vida real, entraram Feira a dentro, com canções, dança e muita folia.
Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil
Um dos pontos mais importantes desse Encontro tem a ver com a possibilidade de apreciação e aprovação do pedido de registro junto ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) de tornar o Teatro de Bonecos Popular do Nordeste como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. De acordo com Graça Cavalcanti, presidente da Associação Potiguar de Teatro de Bonecos (APOTB), esse pedido de registro junto ao IPHAN foi encaminhado pela ABTB (Associação Brasileira de Teatro de Bonecos- UNIMA Brasil) em abril de 2004 e atualmente após a pesquisa documental e de campo dessa expressão popular nos estados do RN,PB,PE,CE e Brasília, com apoio de instituições diversas, entidades da sociedade civil, artistas e bonequeiros em geral, essas informações foram sistematizadas na forma de um dossiê de Registro, ou seja, um conjunto documental composto por textos, fotos, documentos diversos e vídeos e esse material está sendo objeto da apreciação do Conselho Consultivo do IPHAN, que se posicionará sobre o pedido do bem.
Texto: Alexandre Othon
Fotos: Cláudio Marques
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