Publicação:
Tribuna do Norte, 29 de Março de 2013 às 00:00
O ponto
alto da Coleção Cultura Potiguar em 2013, de acordo com Isaura Rosado,
secretária Extraordinária de Cultura do Estado, será em novembro, com o
lançamento dos quatro volumes que compõem a Obra reunida de Oswaldo Lamartine.
A responsabilidade pela edição do projeto foi dividida entre o publicitário
Mário Ivo Cavalcanti, o jornalista Vicente Serejo, a escritora Marize Castro e
fotógrafo Giovanni Sérgio. Novembro é o mês de nascimento do sertanista Oswaldo
Lamartine de Faria (1919-2007).
O conteúdo de cada volume já está definido: o primeiro trará uma compilação de
17 obras publicadas por Lamartine; o segundo reúne material disperso publicado
em vários jornais, juntamente com as chamadas Notas de carregação; o terceiro
volume é pontuado por ensaios de autores convidados para falar sobre a obra do
sertanista, e ainda traz a entrevista Alpendre Acauã concedida a Serejo, mais
cartas trocadas entre Oswaldo e os intelectuais Veríssimo de Melo e Câmara
Cascudo. O último volume é recheada por ensaio de Giovanni Sérgio sobre o
sertão e imagens de Candinha Bezerra. Essas fotos vão virar uma exposição,
adiantou Isaura, informando que as publicações este ano estarão atreladas a
datas comemorativas.
A arte de Maria do Santíssimo (1890-1974) também estará registrada na obra Canção Ingênua, organizada pelo médico, escritor e artista plástico Iaperi Araújo. É um livro iconográfico, com 50 imagens de pinturas de maria do Santíssimo. O título foi inspirado em um poema de Walmir Ayala, dedicado à artista potiguar quando ela participou de uma exposição no Rio de Janeiro.
Santíssimo
usava anilina sobre cartolina e um talo de coqueiro como pincel, a técnica é
muito sensível a luz e tenho obras quase transparentes, revela Araújo, que
doou 30 obras de Maria do Santíssimo para a Pinacoteca do Estado. A publicação
deste livro foi a forma que encontrei para ter como contrapartida da doação. O
título também traz críticas sobre a artista assinada por Roberto Pontual, José
Roberto Teixeira Leite, Geraldo Edson de Andrade, Flávio de Aquino e Clarivaldo
Prado Valadares. Todos eles fizeram elogios à pintura primitiva que ela fazia
por instinto.
No prelo da Manimbu ainda estão Marana Pabeima Guerra Infinita, de Arlindo de Melo Freire; Os Olhos da Noite, de Zaíra Caldas; Arquitetura Tradicional Acari, de Paulo Heider; Cabaú do engenho ao casario, de Margareth Pereira; Chamas do Passado, de calazans Fernandes; Armas e Brasões de Anadite; A história de Ó e outras histórias, de Nadja Lira, Universidade de Palha: a saga das algas marinhas no litoral do RN, de Clementino C. Neto; O sonho de voar, de Suzana Azevedo Albuquerque; e Mãe Luíza a odisséia de uma nação como e por que começou, de José Bernardo da Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário