João Roberto Peixe idealizou o Sistema Nacional de Cultura |
O texto-base do Plano Estadual de Cultura será apreciado e discutido neste sábado, 27, para ser encaminhado como projeto de lei para a Assembleia Legislativa.
O idealizador do Sistema
Nacional de Cultura, João Roberto Peixe, ministra a palestra Do Sonho à Realidade
– O Sistema Nacional e o Município, neste sábado, 27, dentro da programação do
seminário Plano Estadual de Cultura, que começa às 8h, no Teatro
Alberto Maranhão. Na programação do evento, aberto a quem se interessar pelas
ações culturais que deverão ser implementadas no Rio Grande do Norte, consta
palestra de Josenilton Tavares e Daniele Britto, que falam sobre o processo de
elaboração do texto-base do Plano.
A Secretária Extraordinária
de Cultura, Isaura Rosado, aguarda a presença de conselheiros de cultura, que
participaram da elaboração do texto-base, de integrantes das classes artísticas,
e de todas as pessoas que se preocupam com os rumos da cultura potiguar. “Sábado
é dia de referendar o Plano Estadual de Cultura. Venha ao TAM pela manhã. Vamos
ouvir Roberto Peixe sobre o Sistema Nacional e o município”, convida.
O Plano Estadual de
Cultura é uma proposta elaborada por muitas mãos, ao longo de 14 reuniões municipais,
nove conferências regionais, quatro fóruns territoriais, com a participação de
1.500 pessoas de 140 municípios. Por 45 dias, ficou disponível na página oficial
da Secretaria Extraordinária de Cultura para consulta pública. Segundo
Josenilton Tavares, que participou intensamente do processo de construção, trata-se
de um mecanismo extremamente importante, que tem por objetivo sistematizar as
ações culturais para os próximos dez anos. “Quando for aprovado na Assembleia
Legislativa, os gestores culturais planejarão as atividades culturais com base
no que foi decidido para o Plano”, explica.
O texto do Plano Estadual
de Cultura é dividido em cinco capítulos. No capitulo primeiro, trata da gestão
e do fomento e contempla desde a implementação de um turismo cultural sustentável,
a ações didáticas a serem implantadas no currículo escolar; no segundo capítulo,
sobre diversidades, estão sugeridas ações para atender comunidades dos municípios
carentes, assentamentos, comunidades rurais, indígenas, ciganas e quilombolas; o
terceiro capítulo trata do acesso à população aos bens culturais, ampliando a
acessibilidade propriamente dita, e cuidando para que os equipamentos culturais
recebam seu devido tratamento, em termos de difusão e manutenção.
No quarto capítulo, é
sugerida a participação da população em geral e das classes artísticas nos conselhos
de cultura e fundo estadual, garantindo a ampliação da democracia nos meios
culturais. O quinto capítulo do Plano dispõe sobre as políticas setoriais, contemplando
de maneira igualitária ações para as áreas de teatro, música, dança, circo, audiovisual,
artes visuais, literatura e patrimônio cultural. Como se trata de um Plano Estadual,
as ações e metas visam a descentralização das ações e utilização de equipamentos
culturais existentes em diversos municípios, como as Casas de Cultura, teatros,
auditórios e logradouros públicos.
SERVIÇO:
Seminário
Plano Estadual de Cultura – com Roberto Peixe. Quando: 27 de julho. Horário: 8h.
Local: Teatro Alberto Maranhão. Tel.: (84) 3222-3669. Aberto ao público.
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