quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mocó: do barroco ao contemporâneo

Mocó, curraisnovense que mora nos Estados Unidos expõe na Pinacoteca
Arte naïf em contraposição ao estilo de vida pop, resultando numa pintura explosiva, com todas as cores para expressar o cotidiano. O artista Rasmussen Sá Ximenes, conhecido como Mocó, é um artista plástico de Currais Novos, radicado na Califórnia (EUA), e faz experimentos com diferentes mídias e materiais. O Agosto da Alegria 2013 apresenta a exposição Mocó: do barroco ao contemporâneo, com 40 quadros do pintor que conquistou os críticos americanos com sua arte primitivista.
A inspiração de Mocó remonta às pinturas ingênuas dos potiguares Iaperi Araújo e Francisco Iran, passeia pelos cenários modernistas de Pablo Picasso e reproduz as cores vibrantes de Henry Matisse. Assim Mocó se torna único, expondo-se em uma mistura indecifrável de originalidade e identidade. Em vários gêneros o classificam, mas a arte Mocó continua a dividir opiniões e segue em busca de uma unanimidade, deixando-se apenas saber que seu trabalho é algo com uma junção de estilos ou algo assim, que o torna contemporâneo.

Obras do artista potiguar Mocó compõem expressiva mostra de arte naïf no Agosto da Alegria 
Longe de ser um artista impressionista, ele impressiona, expondo seu lado expressionista, encantando com seus personagens de fisionomias austeras na ingenuidade de seus traços, hipnotizando com a malícia de suas cores e mostrando um mundo surreal possível de viver.
Sobre Mocó – Nascido em Currais Novos, em 1971, em Currais Novos, o potiguar Rasmussen Sá Ximenes teve primeira intimidade com a arte ainda na adolescência, quando bem humoradamente retratava os amigos nos cadernos da escola. Na década de 90, vivendo em Brasília (DF), Mocó passou a produzir timidamente suas primeiras pinturas em aquarela e guache, que costumava presentear os amigos em ocasiões especiais. Em 2004, ele e sua esposa Karla, escolhem a Califórnia para viver.
O contato direto com obras de artistas renomados, expostos em galerias e coleções dos museus de San Francisco, tornou Mocó mais seguro para apresentar seus trabalhos aos americanos. Em 2010, recebe o convite para sua primeira exposição, exibindo pinturas produzidas em tinta acrílica sobre tela. Atualmente, vive e mantém seu atelier na pequena cidade de Petaluma, CA, conhecida por ser um celeiro artístico, berço de grandes produções e personalidades da cinematografia mundial.
SERVIÇO:
Mocó – do barroco ao contemporâneo – Vernissage: 1° de agosto, às 19h, na Pinacoteca do Estado. Visitação, até 30/08, exceto às segundas-feiras. Tel.: (84) 3201-3498.

Nenhum comentário:

Postar um comentário